E tudo o que a gente aprende que é importante no VAREJO, a gente desaprende e reaprende na Índia! Rsrsrs!

A tão aclamada “experiência de compra” na Índia vai muito além da localização do ponto, da gestão de categoria, do “visual merchandising”, estrutura da loja, vitrine e atendimento, aliás, esse último é especial, maravilhoso, você se sente um rei, uma rainha…

Aqui o belo está nas pessoas, tão calmas e tão gentis, o belo está nos milhares de deuses indus, no diferente de tudo, está na arte, no design dos produtos, os têxteis, então, são de enlouquecer qualquer um.

Meu Deus!! Quanta cor, quanta variedade, quanta beleza e quanta exclusividade!!

Mas é preciso abstrair, desconstruir tudo o que aprendemos como “certo”, porque tudo de belo está envolto por muita sujeira, maus cheiros, gente, muiiiiita gente, vaca, bode, camelo, cavalo e buzina, buzina por todo lado, tudo junto e misturado, é mesmo uma verdadeira loucura o comércio na Índia!!

Aí você anda, anda, entra, sobe, desce, sobe de novo e lá dentro, em um universo de tecidos maravilhosos que você nem acredita que existam além da Hermes, Roberto Cavali, Kenzo, Antropologie, Zara Home… o que você encontra é alguém pronto pra te mostrar tudo, sem pressa, com muiiita calma, com carinho, com muito chai e com mil e uma explicações e histórias.

Você encontra, além de arte mongol, centenas de tipos de bordados à mão, texturas, cores, pashminas e seda, muita seda. É uma aula, uma aula realmente gratificante, mas no final a sensação é de desespero, porque a vontade é de levar tudo pra casa.

Ao final, acontece o imponderável, se encerra a tão aclamada “experiência de compra”! E lá se vão milhares de rupias no caos e ao mesmo tempo na beleza indescritível que é a Índia!!

Conclusão: vim desaprender pra aprender a aprender… 

É… a Índia tem dessas coisas!

SONHOS, ACREDITE NELES!

Ingrid Pergentino